segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Desafio Intermodal de Trânsito - Curitiba

O Programa Ciclovida da UFPR, em parceria com o Grupo Bicicletada e a Sociedade Peatonal, promoveu na terça-feira (1º/9) o terceiro Desafio Intermodal, uma atividade que confronta várias formas de locomoção para avaliar qual delas é mais rápida, econômica e menos poluente em Curitiba durante o horário de maior movimento. A largada foi às 18 horas desta terça-feira, do Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, com o ponto intermediário na PUC, em frente ao seu DCE e a chegada na Praça Carlos Gomes em frente à Gazeta do Povo. O evento é realizado simultaneamente em várias cidades do Brasil e do mundo. Segundo os idealizadores o objetivo do evento é mostrar a necessidade de uma política urbana de mobilidade que dê ao transporte não-motorizado a devida atenção.

O resultado foi que a bicicleta é a tricampeã do Desafio Intermodal de Curitiba. Em uma competição com carros, motocicletas, corredores, pedestres e usuários do transporte coletivo, o ciclista Jorge Brand, mais conhecido como Goura Nataraj, foi o mais rápido. O objetivo da iniciativa é mostrar que o modal, além de ser menos poluente que os veículos motorizados, pode ser o mais eficaz. Esta é a terceira edição do desafio, que teve 13 participantes. O ponto de partida foi na Praça Santos Andrade às 18h15. O trajeto era livre, mas os competidores tinham que obrigatoriamente passar pela Pontifícia Univer­sidade Católica do Paraná (PUCPR) até chegar na Praça Carlos Gomes. O consenso entre os participantes é que a capital precisa melhorar a infraestrutura do trânsito.



O ciclista Goura Nataraj venceu o desafio fazendo o trajeto em 27 minutos e 19 segundos. Logo em seguida chegaram os dois motociclistas. O motorista do carro de passeio chegou em sexto lugar, com 50 minutos e 49 segundos, e era um dos mais estressados com o trânsito. “Todos estavam muito nervosos com os engarrafamentos. O tráfego é muito intenso, a pavimentação precária. Precisamos de mudanças já. É uma questão ambiental, de saúde mental e principalmente de humanidade”, diz o advogado Pedro Gomes de Oliveira, 32 anos. “Os piores trechos foram as ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo e Marechal Deodoro.”

O último a chegar foi o analista de sistemas Ozíres da Cruz, 38 anos. Ele é portador de necessidades especiais e usa uma cadeira de rodas motorizada. O analista teve que ultrapassar obstáculos en­­contrados cotidianamente por quem tem dificuldades de mobilidade. O mais grave deles é a falta de calçamento adequado. Du­­rante o trajeto percorrido no transporte coletivo, as dificuldades foram menores, mas andar nas calçadas foi quase impossível.

Quem também teve dificuldades foi o motorista João Irineu dos Santos. Ele estava dirigindo uma van e demorou uma hora e treze minutos para cumprir o trajeto. O inusitado é que o local onde ele mais perdeu tempo foi no estacionamento da PUC, aguardando uma vaga. Já o vereador Omar Sabbag Filho participou na modalidade dos usuários do transporte coletivo. Ele chegou em sétimo e levou mais de uma hora.

Um dos coordenadores do programa Ciclovida da Univer­sidade Federal do Paraná, José Carlos Belotto, diz que hoje 23% do espaço urbano de Curitiba é composto pelas vias destinadas aos veículos motorizados. “Queremos mostrar que é preciso inverter esta lógica”. Goura Nataraj tem o mesmo pensamento. “A bicicleta já mostrou que é o meio mais limpo e rápido. Precisamos de ciclofaixas e mais segurança aos ciclistas. A falta de estrutura ainda é nosso principal problema.”



FONTES:
http://www.bemparana.com.br/misturafina/index.php/2009/08/31/ufpr-participa-de-desafio-intermodal-no-transito/

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=920536&tit=Bicicleta-e-tricampea-de-desafio

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Inovando as duas rodas

10/08/2009
Bicicletas no ar

Bicicletas no ar

A vida moderna exige novas ideias que permitam tornar útil cada espaço vazio. O designer Dominic Hargreaves é o tipo de cara que sabe aproveitar uma situação, mesmo quando ela não é nada agradável. Após muitas bicicletas roubadas e diante da impossibilidade de ter uma garagem, Dominic encontrou espaço em um lugar um tanto quanto inusitado: no ar.

O designer criou o Bike Lock. Um mecanismo que permite que a bicicleta fique suspensa no ar. É muito fácil de usar. O usuário prende sua bike na engenhoca e ativa um guindaste eletrônico que faz com que ela suba, longe do alcance dos ladrões e cortadores de cadeado. Para descer, é só acionar novamente o guindaste através de um controle remoto. Em casos de lugares públicos, é possível programar um cartão de segurança. Você pode ter um estacionamento em qualquer parede.

Esse projeto foi resposta ao desafio que a Toyota lançou para os estudantes da Royal College of Art. Eles teriam que criar produtos que respondessem à vida urbana moderna. Dominic entendeu a questão e com o Bike Lock foi um dos três vencedores.

The Contortionist dobrada

The Contortionist dobrada

Mas as ideias de Dominic vão mais além. Mostrando que entende do assunto, seu mais novo projeto é uma bicicleta dobrável, a “The Contortionist” (A contorcionista). O modelo é bem diferente dos que estamos acostumados a ver por aí. Para ser mais fácil de dobrar, a roda frontal e traseira são levemente desalinhadas. Possui rodas aro 26, chassi de alumínio e pneus de mountain bike convencionais. E, surpreendentemente, não tem correia. Através de tubos hidráulicos e fluídos, ela funciona com um sistema de transferência de energia. Com esse sistema ela pega embalo, mas o impulso dos pés nos pedais ainda dá uma ajudinha.

The Contortionist

The Contortionist

A contorcionista foi selecionada para o prêmio James Dyson, e há grandes chances de ser comercializada. O designer também criou o “Transporter”, uma mochila que vira patinete em questão de segundos. Embora Dominic só tenha 24 anos, possui ideias incríveis, que permitem economizar espaço, questão fundamental para quem vive nos grandes centros.

Transporter

Transporter

http://abcdesign.com.br/categoria-1/inovando-as-duas-rodas/


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Conquistando Espaço

Luís Perez
Revista Quatro Rodas – 07/2009

No mês passado, 90 motoristas e cobradores de ônibus passaram por uma experiência inusitada. Após assistir a uma palestra, assumiram o guidão de bicicletas. A ideia é que esse primeiro grupo reverbere as orientações de convívio pacífico entre veículos e ciclistas para outros colegas. É uma tarefa árdua: existem 60000 profissionais de transporte na rede municipal. Daqui a 90 dias, o grupo volta a se encontrar para trocar experiências. Apesar de louvável, essa iniciativa é apenas um pequeno passo na direção do objetivo.

Em pouco mais de cinco dias um ciclista é vítima de acidente no trânsito de São Paulo. Em um ano como 2008, significa que 69 pessoas perderam a vida ao usar a bicicleta como meio de transporte. Não é pouco, mas é o menor número nos últimos quatro anos - foram 93 mortes em 2005, 84 em 2006 e 83 em 2007. A tendência de queda é quase um paradoxo diante do pobre histórico de políticas públicas colocadas em prática. A prefeitura alega estar fazendo sua parte e projetando novas ciclovias. Pesquisas indicam que a frota atual de bicicletas é de 3 milhões, a maior parte guardada na garagem dos paulistanos.

Já faz três anos que o governo municipal criou um grupo batizado de Pró-Ciclista, reunindo representantes de vários órgãos, incluindo as secretarias de Transportes e do Verde e Meio Ambiente. Na época, segundo a prefeitura, havia 19 km de ciclovias em parques municipais e resquícios nas avenidas Sumaré e Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Hoje existem novos 14,8 km construídos em vias como a Radial Leste e outros 16,1 km em obras. A meta é chegar ao fim de 2012 com mais de 100 km de ciclovias e ciclofaixas construídas. Será um salto significativo em relação aos atuais 33,8 km, mas ainda uma gota no oceano da malha viária paulistana, com seus 15000 km de extensão. "A questão é que não há ciclovias para uso cotidiano, apenas para lazer dentro de parques", afirma Ismael Caetano, presidente do Instituto Parada Vital, ONG que visa desenvolver meios de transporte não-poluentes.

Até esses projetos se concretizarem, quem se aventura a trocar o automóvel por uma bicicleta segue essa expressão ao pé da letra. Enfrentar motoristas nem sempre amistosos é apenas um dos problemas. "Vejo o esforço de alguns motoristas em diminuir a velocidade, abrir espaço para eu passar. Mas há muitos trechos em que é simplesmente impossível trafegar e não há outra saída a não ser ir pela calçada", diz a estilista Juliana Páffaro, 31 anos. Sempre que pode, ela pedala de casa, no Alto de Pinheiros, até sua loja, na Vila Madalena, em um trajeto de 3,3 km. Nos fins de semana, costuma ir ao Parque Ibirapuera, a 10 km de distância, e vê a dura realidade da carência de infraestrutura para as bicicletas. "A ciclovia desaparece, surge um ponto de ônibus no meio do caminho. Ou a calçada não é rebaixada", afirma.

Quem usa a bicicleta diariamente como meio de transporte já se acostumou às tensões do itinerário, como o web designer Rodrigo Tammaro Matioli, 30 anos, que pedala entre as avenidas Rebouças e Luís Carlos Berrini, onde fica seu escritório. "Fora a falta de segurança e de estrutura, o grande problema é não ter onde tomar banho nem onde estacionar a bike", diz. Para ele, a solução foi contar com a ajuda do zelador do prédio, que também é ciclista, e usar o chuveiro dos funcionários antes de entrar no escritório.

DO VOLANTE AO GUIDÃO

Se problemas como estacionamento e vestiário dependem de soluções pontuais, a questão da segurança é responsabilidade do poder público e de qualquer pessoa envolvida com o trânsito. Por outro lado, no setor privado, uma das iniciativas mais bem-sucedidas é o Use­Bike, programa lançado pela Porto Seguro em parceria com a rede de estacionamentos Estapar. Clientes da seguradora podem deixar o carro e alugar uma bicicleta grátis em uma das sete unidades participantes, todas na região da avenida Paulista. Se preferir, pode ir com a própria bicicleta e estacioná-la no local. O programa foi ampliado para estações do metrô e aberto a outros usuários. A primeira hora é grátis e a partir da segunda são cobrados 2 reais por hora. "Para a retirada, é preciso ter uma aprovação no cartão de crédito de 350 reais, como caução", diz Tanyze Marconato, coordenadora de marketing da Porto Seguro.

Segundo ela, a grande inspiração para o projeto foi a experiência de prefeitura de Paris (leia ao lado). Hoje, o UseBike conta com 22 bicicletários em estações de metrô - 15 oferecem o empréstimo de bikes e locais para estacionamento, enquanto outros sete têm locais apropriados para deixá-las presas por correntes. Mais de 7000 pessoas já se cadastraram no programa e fazem, em média, 4000 empréstimos por mês. Iniciativas assim só mostram que as bicicletas vão ocupar cada vez mais espaço no trânsito de São Paulo.

CARÊNCIA NACIONAL

Os paulistanos não estão sozinhos na aventura de trocar o carro pela bicicleta. "A falta de ciclovias e de interligação entre elas se repete em todas as grandes cidades brasileiras", afirma Silvio Médici, presidente da Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito (Abramcet), que estima haver no Brasil 60 milhões de bicicletas e só 2500 km de ciclovias. Entre as capitais, o Rio de Janeiro se destaca, com 79 km. Belo Horizonte tem 22 km - metade na Lagoa da Pampulha. Em Porto Alegre, a prefeitura separa uma faixa de trânsito para bikes, mas apenas nos domingos e feriados.

BIKE POPULAR

Há dois anos, Paris criou um programa que se tornou referência na inserção de bicicletas no transporte urbano. A rede do Vélib (corruptela de vélo, que significa bicicleta, e liberté, liberdade) soma 1500 locais e mais de 20000 bicicletas à disposição de qualquer pessoa. Basta ter um cartão de crédito e contratar o serviço por dia (1 euro), semana (5 euros) ou por um ano (29 euros), mais uma garantia de 150 euros. A primeira meia hora de uso é gratuita. A partir de então, paga-se 1 euro para a primeira, 2 euros para a segunda e 4 euros a partir da terceira hora adicional. A bicicleta tem buzina, farol e uma cesta para o transporte de pequenos objetos.

NÚMEROS:

- 33,8 km é a atual rede de ciclovias em São Paulo
- 16,1 km estãoem construção
- 112,9 km têm projeto feito pela prefeitura
- 3 milhões é a frota estimada de bicicletas da capital
- 7000 pessoas estão cadastradas no serviço UseBike do metro
- 22 estações emprestam as bicicletas ou têm bicicletários
- 4000 bicicletas são emprestadas todo mês pelo programa

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Magrelada para Iniciantes !!! 1° Passeio

Sábado, dia 15Ago09 iniciaremos o projeto Magrelas Iniciantes, com passeios curtos, ideal para quem está querendo começar a pedalar e não tem companhia.

Sairemos do Tio Américo às 14h.

terça-feira, 21 de julho de 2009

"Preferência para as bicicletas" (opinião de Fábio Duarte)

As ciclovias ou ciclofaixas são uma infraestrutura para a bicicleta. Mas uma cidade que dá atenção aos ciclistas não se restringe a elas. Ver a bicicleta como um meio de transporte, não exclusivamente de lazer, é colocá-la em vias preferenciais, dentro do transporte público (nos ônibus ou ao menos com bicicletários junto aos terminais e principais paradas de ônibus), compartilhando vias exclusivas de transportes públicos, em zonas com velocidade controlada.

No caso de Curitiba, sempre digo que a bicicleta será levada a sério quando houver uma ciclofaixa na Avenida Visconde de Guarapuava. Se Nova Iorque criou ciclofaixas no centro de Manhattan, seu centro financeiro e comercial, se Paris criou faixas exclusivas e outras compartilhadas com ônibus na Rue Rivoli, umas das mais movimentadas de seu centro, não há nenhuma justificativa técnica de não termos uma ciclofaixa na Visconde de Guarapuava.

O Plano Cicloviário em execução pela prefeitura, capitaneado pelo Ippuc, é certamente de grande valia. Mas poderia ser aberto à discussão – e principalmente, aberto à inovação. O Ippuc já foi um dos grandes centros de inovação urbana do Brasil – talvez O centro de inovação.

O transporte não motorizado e coletivo é o investimento mais em voga em lugares tão grandes e até mais complicados que Curitiba (Nova Déli, na Índia, Melbourne, na Austrália, e São Paulo estão investindo com força nisso). Curitiba tem o histórico de investir em transporte público de qualidade. E também sempre teve coragem de inovar. Este é o momento de inovar.

Bruno Latour, um grande estudioso das inovações tecnológicas, disse recentemente que ninguém imaginava fazer sentido pensar em bicicletas nas cidades há 20 anos, e tampouco em bondes. Hoje, é o que se faz nas cidades.

Há 20 anos Curitiba criou sua rede de ciclovias. Agora é insuficiente, mas foi inovadora. É hora de inovar novamente. Se nossa aposta, em Curitiba, é pelo transporte público e pelo transporte não poluente e integrados ao meio urbano, novamente devemos colocar as ideias para circular. Uma ciclovia circundado o parque Barigui é boa? Sim. Melhor seria uma ciclofaixa ligando o Cajuru ao Barigui, passando pelo comércio, pelas universidades e escolas, pelo centro - enfim, colocando um transporte não poluente em evidência, com os projetos de qualidade que Curitiba sabe fazer.

Fábio Duarte é diretor do mestrado de Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=906936&tit=Preferencia-para-as-bicicletas

Será mais uma promessa??

Trinta anos depois de implantadas as primeiras ciclovias na cidade, a capital paranaense volta a investir nas bicicletas como meio de transporte. Uma equipe do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc) está debruçada sobre o Plano Diretor Cicloviário, com o objetivo de aumentar em 87% a quilometragem de vias destinadas a bicicletas em Curitiba.

Mais que aumentar a quantidade de ciclovias e afins, a ideia é estruturar uma rede de vias destinadas a bicicletas que possibilite a mobilidade plena dos usuários com mais segurança. A iniciativa surgiu depois que uma pesquisa feita pela prefeitura mostrou que 86% dos ciclistas utilizam a bicicleta como transporte para o trabalho e não para o lazer.

O levantamento, feito com base em 2,8 mil entrevistas com ciclistas, mostrou que a maior preocupação dos usuários é com a segurança. Na maior parte das vezes, os ciclistas disputam espaço com os carros nas ruas, já que no passado as ciclovias foram pensadas com a função de lazer.

O Plano Diretor Cicloviário ainda não está finalizado, mas mostra diretrizes para resolver esse problema. O ponto de partida é a malha existente – calcula-se que Curitiba conte, hoje, com cerca de 100 quilômetros de vias destinadas a bicicletas, sendo 70 quilômetros de calçadas compartilhadas e 30 de ciclovias exclusivas.

Ampliação

De acordo com o coordenador de mobilidade urbana do Ippuc, José Álvaro Twardowski, o primeiro passo foi pensar em um projeto de recuperação e revisão da malha existente, com base em uma visão integradora. “Estamos fazendo um diagnóstico da infraestrutura existente e estudando se alguns trechos vão permanecer”, afirma.

O segundo passo será investir em campanhas educativas, para mostrar o papel do ciclista no sistema e como os condutores devem tratá-lo. O terceiro passo será investir na ampliação da malha, com quatro tipo de vias, segundo a necessidade: ciclovia, calçada compartilhada, ciclofaixa e faixa compartilhada. E é aqui que os esforços da equipe do Ippuc se concentram.

Cinco projetos já estão definidos. Em primeiro lugar, decidiu-se que mais 45 quilômetros de vias devem ser incorporadas à malha curitibana nos próximos anos, com a implantação de uma ciclofaixa na Marechal Floriano Peixoto, uma calçada compartilhada ao longo do Rio Barigui, uma ciclovia no trecho Norte da Linha Verde e outra no novo Eixo de Integração localizado no Sul da cidade.

Também está nos planos uma rede metropolitana de ciclovias, com uma extensão estimada de 42 quilômetros. O projeto está sendo desenvolvido junto ao Plano Diretor Multimodal, que abarca o novo projeto de desvio ferroviário, que seria feito seguindo os contornos rodoviários da cidade. Uma rede cicloviária seria implantada junto à nova ferrovia, ao redor da cidade e em trechos da linha férrea desativada.

Por fim, para colocar de vez os curitibanos sobre duas rodas, o Ippuc pretende complementar o plano com equipamentos de apoio como paraciclos (espécie de estacionamento aberto para bicicleta), bicicletários (estacionamentos fechados) e um sistema de bicicletas de aluguel.

Mesmo com todo o esforço, a quantidade de vias destinadas a bicicletas ainda estará longe dos 4,8 mil quilômetros de vias destinadas a carros em Curitiba. Segundo Twardowski, porém, o Plano Diretor Cicloviário será capaz de cobrir todas as possibilidades do sistema viário básico, ou seja, vias estruturais, coletoras e setoriais.

Fora dessas vias, o ciclista deverá dividir espaço com os carros. “Aí vale o que diz o Código de Trânsito Brasileiro: a bicicleta também é um meio de transporte. As campanhas educativas devem ajudar a conscientizar os motoristas”, diz Twardowski.

Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=906933

terça-feira, 14 de abril de 2009

Volta ao Vale Europeu













Aproveitando o feriado de 1º de Maio, faremos um Ciclotur por Pomerode, Rio da Luz, Jaraguá do Sul, Jaraguazinho, Região dos Lagos, Rio dos Cedros, Timbó, Dr. Pedrinho, Cachoeira do Zinco, Vale dos Anjos, Rodeio. Serão três dias de pedal.



- 01 de Maio – Saída da Park Bike às 7:00h. Seguiremos de ônibus até Pomerode, início da pedalada, passando por Rio da Luz em direção à Jaraguá do Sul, tomamos o rumo de Jaraguazinho, passando pela Região dos Lagos, Rio dos Cedros, terminando em Timbó. Jantar no Restaurante Thapyioca.

(imagem ilustrativa da rota)

- 02 de Maio – Após café, seguiremos para Dr. Pedrinho, início da pedalada com destino à Cachoeira do Zinco, seguido do Vale dos Anjos, passando por Rodeio, terminando em Timbó. Jantar no Vale das Trutas.

(imagem ilustrativa da rota)

- 03 de maio – Pedalada pela região de Timbó – Bairro dos Tiroleses – Rio dos Cedros. Almoço no Hotel (www.timbopark.com.br) e retorno à Curitiba.


(imagem ilustrativa da rota)

Estrutura –
Ônibus, transporte das bicicletas, van de apoio, mecânico, peças de reposição, rádios comunicadores, primeiros-socorros, lanche durante as pedaladas com sanduíches, frutas, refri, sucos naturais, biscoitos, doce de leite, água mineral, duas diárias em apartamento luxo no Hotel Timbó Park, um jantar no restaurante Thapyoca, um jantar no Vale das Trutas e um almoço no Hotel. (www.timbopark.com.br)

Inscrição – R$ 395,00, à vista ou R$ 440,00 em duas vezes (cartão Visa ou Master).

Obs.:
As inscrições só estarão confirmadas mediante pagamento que deverá ser feito até 26 de Abril (é imprescindível para a reserva do Hotel).

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: 3352-2566 /9246-1123
PARK BIKE – Rua João Guariza 638 D – São Lourenço

quinta-feira, 2 de abril de 2009

JOINVILLE - SCHROEDER

Dia 04 Abril

Procurar o Américo do Park Bike






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domingo, 22 de março de 2009

Curitiba - Palmeira

kamikazes que estão a fim de sair daqui, quem encara?

São 80km.


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sábado, 21 de março de 2009

Passeio dia 29Mar09 Domingo











Saída:
Park Bike às 8:00h
Percurso: Saindo do Centro de Palmeira até a localidade de Nossa Senhora das Pedras, com vista para o Canion. Aprox. 45 Km
Nivel de dificuldade: médio-alto
O que levar: Roupas e equipamentos apropriados para ciclista, repelente, protetor solar, camera fotográfica, bom humor e muita vontade de pedalar.
Estrutura: Micro-onibus, van de apoio e transporte das bicicletas, rádios comunicadores, mecanico, primeiros-socorros, lanche a base de frutas , sanduíches naturais, refri, biscoitos, doce de leite, água mineral e o churrasco do "Tio Gusso"
Inscrição: R$ 120,00
Faça sua inscrição até 26 de março mediante o pagamento que pode ser feito através de depósito bancário no HSBC - agência 0054 - conta 30636-58 em nome de José Américo Reis Vieira ou diretamente no Park Bike - Bike Tour Club
VEJA EM ANEXO ALGUMAS FOTOS DA LOCALIDADE DE NOSSA SENHORA DAS PEDRAS ENVIADA POR NOSSO AMIGO IVONEI - PALMEIRA -PR
PARK BIKE - BIKE TOUR CLUB
João Guariza, nº 638 D - São Lourenço
fone:(41) 3352-2566
(41) 9246-1123

domingo, 15 de março de 2009

Mapa de Ciclovias de Curitiba


Para quem quiser se locomover de bicicleta em Curitiba, além das canaletas (hehehe), existem também as ciclovias, muito melhor conservadas na região central da cidade.
Este é o mapa oficial das ciclovias em Curitiba, eventualmente com os nomes das ruas onde estão localizadas.
Nem sempre o que está no mapa está na realidade... hehehe

sexta-feira, 13 de março de 2009

Enquanto eles estão na Barra...

Enquanto eles estão se divertindo na Barra do Sul, vcs podem ver algumas fotos do passeio do fim de semana passado, na Chácara do Mergulhão, em São José dos Pinhais.
Faltam muitas ainda!! Pessoal, dà sinal de vida aì! eu quero ver as outras fotos... hehehe!



http://picasaweb.google.com.br/andrezzabeatriz/BikeTour080209#

Final de semana 14 e 15 Mar 09

Barra do Sul no pedal !!!

terça-feira, 3 de março de 2009

Dom 8 Mar09

Mergulhão com Índio Véio Américo e Vô Gusso, quem se habilita a sair pedalando de Curitiba???

Alguém pretende pedalar?
Onde? Como? Quanto?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009